Luciana, a menina dos olhos de mar... 8 de novembro de 2006 |
Em homenagem à minha irmã falecida há um ano...
Minha irmã Luciana era a pessoa mais generosa que conheci...
Era a mais meiga, a mais querida, a mais irmã...
Era uma eterna sonhadora, uma pessoa pura que jamais ousou magoar alguém e não perdeu a esperança nas pessoas!
Se existiu uma pessoa no mundo que não tinha inimigos era ela!
Tinha uma capacidade de perdoar, uma capacidade de fazer amigos, um amor pela vida, um amor pelos outros que só ela tinha...
Não sabia o que era rancor, só o amor!
Quem um dia pelo menos a cumprimentou, sabe do que estou falando...
Minha irmã Luciana era realmente uma pessoa querida!
Foi vítima de um irresponsável que colidiu frontalmente no veículo em que iam ela, meu pai, meu irmão, o filho dela e uma sobrinha.
Foi a única vítima fatal do veículo em que estava.
Durante o acidente ela ainda tentou proteger as crianças...
Mas não resistiu aos ferimentos internos...
Dentro de sua capacidade de perdoar, teria perdoado o que o motorista a fez...
Mas eu não tenho essa capacidade e acho imperdoável o que fizeram a todos nós!
Tirar Luciana do mundo deixou-o sem graça, sem brilho, sem luz...
Deixou um vazio impreenchível!
Ela nunca gostara de estudar! Em 2005 ela decidira fazer vestibular e estudou, estudou bastante!
Nunca tinha visto tamanha dedicação dela ao estudo... Decidira também aprender a dirigir! Meu pai já havia prometido...
A vida iria recomeçar aos 28 anos.
A menininha loira de olhos azuis transformou-se numa mulher linda, em toda o sentido da palavra...
Apesar de fazer más escolhas e de ter sofrido bastante por amor, foi uma pessoa que amou bastante, que se entregou às paixões que teve e essas paixões não souberam lhe dar o devido respeito e honrá-la...
Deixou o mundo uma pessoa realmente importante! Talvez muitas pessoas nem se dêem conta disso, mas ele ficou mais triste...
Não só morreu minha irmã Luciana, morreu um pouco de todos nós!
Mas em todos nós também resta um pouco de seu brilho...
Estou triste, muito triste, pois nunca mais a ouvirei, a verei sorrir, ouvirei meu filho dizer a ela: tia Lu!, nunca mais a abraçarei, a orientarei, a aconselharei!
Resta a nós um pouco de seu brilho: Omar Victor!
Luciana P. B. Castelo Branco
23 de dezembro de 1977
7 de novembro de 2005
Minha irmã Luciana era a pessoa mais generosa que conheci...
Era a mais meiga, a mais querida, a mais irmã...
Era uma eterna sonhadora, uma pessoa pura que jamais ousou magoar alguém e não perdeu a esperança nas pessoas!
Se existiu uma pessoa no mundo que não tinha inimigos era ela!
Tinha uma capacidade de perdoar, uma capacidade de fazer amigos, um amor pela vida, um amor pelos outros que só ela tinha...
Não sabia o que era rancor, só o amor!
Quem um dia pelo menos a cumprimentou, sabe do que estou falando...
Minha irmã Luciana era realmente uma pessoa querida!
Foi vítima de um irresponsável que colidiu frontalmente no veículo em que iam ela, meu pai, meu irmão, o filho dela e uma sobrinha.
Foi a única vítima fatal do veículo em que estava.
Durante o acidente ela ainda tentou proteger as crianças...
Mas não resistiu aos ferimentos internos...
Dentro de sua capacidade de perdoar, teria perdoado o que o motorista a fez...
Mas eu não tenho essa capacidade e acho imperdoável o que fizeram a todos nós!
Tirar Luciana do mundo deixou-o sem graça, sem brilho, sem luz...
Deixou um vazio impreenchível!
Ela nunca gostara de estudar! Em 2005 ela decidira fazer vestibular e estudou, estudou bastante!
Nunca tinha visto tamanha dedicação dela ao estudo... Decidira também aprender a dirigir! Meu pai já havia prometido...
A vida iria recomeçar aos 28 anos.
A menininha loira de olhos azuis transformou-se numa mulher linda, em toda o sentido da palavra...
Apesar de fazer más escolhas e de ter sofrido bastante por amor, foi uma pessoa que amou bastante, que se entregou às paixões que teve e essas paixões não souberam lhe dar o devido respeito e honrá-la...
Deixou o mundo uma pessoa realmente importante! Talvez muitas pessoas nem se dêem conta disso, mas ele ficou mais triste...
Não só morreu minha irmã Luciana, morreu um pouco de todos nós!
Mas em todos nós também resta um pouco de seu brilho...
Estou triste, muito triste, pois nunca mais a ouvirei, a verei sorrir, ouvirei meu filho dizer a ela: tia Lu!, nunca mais a abraçarei, a orientarei, a aconselharei!
Resta a nós um pouco de seu brilho: Omar Victor!
Luciana P. B. Castelo Branco
23 de dezembro de 1977
7 de novembro de 2005
